A Trimble, fabricante mundial de tecnologias avançadas para agricultura de precisão, leva à Agrishow 2017 casos de sucesso com clientes que utilizam os serviços de correção Trimble RTX por vários anos consecutivos, comprovando, na prática, a sua confiabilidade e praticidade.
Hoje, a exatidão do posicionamento das máquinas durante as operações é um insumo tão importante quanto o adubo ou defensivos agrícolas. Poucos centímetros fazem uma grande diferença. Um sistema de alta precisão reduz o pisoteio e aumenta a produtividade em todo tipo de cultura.
O sistema de correção Trimble RTX, possui bases de referência espalhadas por todo o globo terrestre. Essas bases enviam informações para uma central, que as processam e fazem uma correção com alta performance. Esses dados processados são enviados a um satélite geoestacionário, que retransmite as correções as máquinas agrícolas. Com essa tecnologia, o agricultor não precisa de alto investimento inicial em equipamentos. A correção é enviada diretamente para a antena do trator, via satélite.
“Há quatro anos, os sistemas de correção via satélite eram vistos com muita desconfiança pelos agricultores, pois não existia um histórico do seu funcionamento prático. Os primeiros usuários se interessaram pelo fato de ser uma alternativa para minimizar os problemas de cintilação e para conseguir mais horas de trabalho por dia”, explica Renato Brant, Gerente de Vendas da Trimble.
Por apresentar uma melhor estabilidade durante os momentos de cintilação e a facilidade na utilização, o sistema de correção Trimble RTX foi ganhando cada vez mais espaço entre os agricultores.
“Hoje temos uma grande diversidade de agricultores que usam o sistema de correção Trimble RTX. São clientes grandes, com centenas de tratores e, ainda, pequenos com um ou dois. Sobre os tipos de culturas, a Trimble atende diversos segmentos, como cana de açúcar e grãos”, complementa Vitor Higa, Engenheiro de Vendas da Trimble.
Qualidade comprovada no campo
No início, os sistemas de correção via satélite eram vistos com dúvida pelo mercado de cana-de-açucar, onde a repetibilidade ano a ano é fundamental, pois tal característica só poderia ser comprovada ao longo de vários anos. Hoje, já existem várias usinas, com centenas de tratores trabalhando por vários anos, sempre na mesma linha, comprovando assim a repetibilidade do serviço de correção Trimble RTX.
A Usina Uberaba é uma das usinas que após testes adotaram essa tecnologia. “Em 2015, nós entendemos que o CenterPoint RTX era o que nós procurávamos, pois não demandava base de referência RTK a cada 19km, o que era muito oneroso” explica José Pereira, Supervisor de Infraestrutura de TI do Grupo. “O sinal CenterPoint RTX nos trouxe ganhos expressivos de rendimentos operacionais. Hoje, a Usina Uberaba tem uma janela muito curta de plantio de cana, pois nós fazemos rotação de cultura em 100% da área e a tendência é que a safra sempre antecipe. Com a tecnologia RTX, nós conseguimos seguir trabalhando mais tempo do que antes, quando usávamos a tecnologia RTK, mesmo durante a cintilação,” complementa Marcus Paulo Pereira Lima, Gerente Agrícola da Usina Uberaba.
Outra usina que utiliza o CenterPoint RTX é a Usina Santo Antônio. Lá o Supervisor de Colheita e Plantio Mecanizado, Everson Maraus, explica que “a melhoria é o paralelismo durante o plantio, pois reduz drasticamente o pisoteio durante a colheita”.
Além da cana-de-açucar, o amendoim é outra cultura que vem adotando a utilização dessa tecnologia. Segundo José Luiz de Souza Netto, que planta aproximadamente 1000 hectares de amendoim por ano, a utilização do CenterPoint RTX trouxe vários benefícios, como o paralelismo no plantio, aumentando o número de linha e a produtividade por hectare, principalmente na operação do arranquio, onde uma diferença de mais que 4 centimetros gera uma perda muito grande. Com o sinal CenterPoint RTX nós eliminamos essa perda.”
RTX ou RTK?
A tecnologia Trimble RTX cresceu muito nos últimos anos, se tornando a principal solução de correção para inúmeros agricultores em todo o Brasil, devido ao baixo custo de investimento inicial e a facilidade para operação, mas segundo o Renato Brant “Existem situações, como as que necessitam de precisão vertical, por exemplo, onde ainda é indicado a utilização do sistema RTK. A escolha pode variar de acordo com o tipo de operação agrícola.”
Fonte: Cultivar