Planejamento agrícola, preparo adequado do solo, utilização de mudas sadias, uso de tecnologias avançadas e mais eficientes, como piloto automático, Veículos Aéreos não Tripulados (Vants) e plantadoras automatizadas, que aprimoram inclusive o processo de distribuição de mudas no sulco. Estes itens fazem parte da lista adotada por muitas unidades sucroenergéticas para recuperar ou aumentar a produtividade e a longevidade dos canaviais.
A atenção maior tem sido direcionada ao plantio mecanizado da cana, considerado com um dos principais responsáveis pelo aumento de custo de produção, ao enterrar em média 20 toneladas de cana por hectare, enquanto que o manual utiliza em torno de 10 TCH. Mas o uso da máquina é a realidade, então, o que necessita é aperfeiçoar não só a operação, mas todo o contexto envolvido. Essa é a opinião do diretor de Tecnologia Agrícola da Atvos (ex-Odebrecht Agroindustrial), Rodrigo Vinchi.
Um aspecto que Vinchi considera fundamental para a boa performance do plantio é o trabalho realizado pelos profissionais da empresa. “A Atvos tem nas pessoas o seu maior pilar para gerar resultados positivos. As equipes passam por treinamentos rotineiros de maneira a estarem capacitadas e familiarizadas com toda tecnologia embarcada nas máquinas e equipamentos atuais”, destaca.
A empresa conseguiu reduzir, nos últimos anos, a quantidade de mudas utilizadas, em decorrência das medidas e tecnologias adotadas, como a utilização da plantadora automatizada. “O consumo atual de mudas na Atvos está numa faixa entre 14 e 15 toneladas por hectare. Há três anos, o consumo superava 18 toneladas”, compara Rodrigo Vinchi. A Atvos planta em torno de 70 mil hectares por safra. Para a realização desse plantio são utilizadas aproximadamente 50 plantadoras, todas automatizadas.
O trabalho de plantio começa pelo planejamento agrícola – afirma Rodrigo Vinchi. “É fundamental que as características de solo e clima de cada unidade sejam contempladas como premissas da plataforma de planejamento, de forma a otimizar a operação de plantio nos momentos mais favoráveis”, enfatiza o diretor de Tecnologia Agrícola da Atvos.
O dimensionamento de toda a estrutura de máquinas e equipamentos envolvidos no processo, desde o preparo de solo até o trato da cana plantada, também é trabalhado de forma criteriosa no planejamento agrícola, com a finalidade de mitigar possíveis gargalos – detalha.
“Além disso, o uso de mudas de origem sadia e com idade adequada é fundamental para o sucesso no processo de plantio”, ressalta.
Os ganhos proporcionados por recursos tecnológicos eficientes é outro aspecto relevante para a mudança de patamar do plantio mecanizado. A mitigação dos problemas de paralelismo e a maximização do número de linhas estão, por exemplo, entre os benefícios provenientes da utilização do piloto automático, segundo Vinchi.
Associado ao computador de bordo, o piloto automático possibilita o acompanhamento online do desempenho dos equipamentos, diagnosticando de forma efetiva as ineficiências do processo – observa. A altimetria de áreas de plantio e o monitoramento de falhas podem ser realizados pelos veículos aéreos não tripulados.
A distribuição uniforme das mudas metro a metro no sulco de plantio é uma das vantagens da plantadora automatizada em relação às máquinas convencionais – exemplifica. “A máquina automatizada traz uma série de sensores e de melhorias sistêmicas que reduzem a necessidade de interferência humana em etapas cruciais do plantio”, diz.
Para garantir os resultados positivos nas atividades que envolvem o plantio de cana, a Atvos utiliza um sistema de gestão da qualidade que monitora diariamente a operação – revela – para identificar eventuais desvios e corrigi-los rapidamente.
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Fonte: CanaOnline