Todo mundo sabe que a água é o elemento mais importante para a vida, e no processo de produção agrícola, isso não é diferente. A falta ou o excesso dela afeta o crescimento das plantas e compromete diretamente a qualidade do solo.
É nesse cenário que surge o manejo da irrigação como peça fundamental. O procedimento considera os aspectos inerentes à fisiologia da planta, a quantidade e o modo de distribuição da água na lavoura, as condições de umidade do solo e também os fatores econômicos.
Nesse artigo, você vai conhecer mais sobre esse sistema, os três modelos mais recomendados e a solução vinda da agricultura de precisão para implementá-lo com sucesso no plantio. Confira!
O manejo da irrigação é um conjunto de maneiras capaz de controlar a disponibilidade de água na lavoura. Nesse caso, o sistema colhe informações para saber o momento, a quantidade e o modo de aplicar água na plantação, e deve ser utilizado de forma estratégica para obter resultados satisfatórios.
Por exemplo, é importante cruzar os dados sobre o comportamento da cultura para determinada oferta de água. No caso do feijão, é sabido que ele cresce bem se tiver muita água disponível, já o abacaxizeiro tem melhor performance com pouca água, suportando períodos de seca.
Aplicar o manejo da irrigação de modo adequado, garante não apenas a sobrevivência da lavoura, mas também amplia a produtividade e reduz custos no melhoramento do solo ou na distribuição de água.
Para responder essa questão e determinar o modelo mais adequado, é necessário definir alguns aspectos, como: condições meteorológicas, fisiologia da planta e finalidades econômicas. De maneira geral, existem três processos básicos de controle da irrigação, abaixo você confere um pouco mais sobre cada um:
Esse tipo de manejo baseia-se essencialmente nas características do solo para realizar o processo de irrigação. Deve-se considerar aspectos como densidade, declividade e velocidade de infiltração da água na superfície.
O manejo da irrigação via solo considera este como um reservatório, dessa forma, é preciso criar condições de controle para que não falte e nem extravase água no solo. O propósito desse método é ter o máximo de água para irrigar no momento certo.
Esse processo é recomendado para todos os tipos de sistemas de irrigação e culturas. No entanto, apresenta melhores resultados quando existe uma rede “mesh” para melhor representar a área como um todo.
Nesse caso, o conhecimento dos fatores climáticos é o ponto-chave, levando em consideração a evapotranspiração - evaporação da água do solo e a transpiração das plantas realizada durante o processo de fotossíntese.
Com base nesses indicativos, é possível realizar o manejo, repondo a água perdida de acordo com as condições atmosféricas do dia ou de dias anteriores.
Esse processo é geralmente mais eficaz em culturas de grãos e sistemas de irrigação por aspersão. O ponto negativo é que exige muitos cálculos e fórmulas empíricas, além de demandar a instalação de uma estação meteorológica na propriedade rural.
Esse tipo de manejo, se baseia tanto nas informações auferidas pelo manejo via solo quanto o atmosférico. Sendo assim, considera o nível de evapotranspiração e a variação de umidade no solo.
O manejo da irrigação integrado tem a vantagem de oferecer maior precisão na detecção do momento e quantidade ideais de fazer a irrigação. Além de ser indicado para todos os tipos de culturas e sistemas de irrigação, sendo que quanto mais tecnologia aplicada, melhores os resultados.
Grande parte dos produtores aplicam o manejo da irrigação de forma simples, sem o auxílio de equipamentos. Baseando-se no “olhômetro”, o agricultor infere de maneira imprecisa a quantidade necessária de água na plantação. O resultado? Desperdício de água, produtividade da lavoura comprometida e aumento de custos.
Por isso vale a pena investir na tecnologia da agricultura Irromesh, um equipamento alimentado por energia solar, com capacidade de monitorar a água no solo (in loco), que pode ser instalado em diversos pontos da propriedade com sensores em até três profundidades. Além disso, realiza a coleta automática de dados e repassa essas informações a cada 30 minutos.
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