No passado, o extermínio e controle de pragas era um assunto relativamente simples. Agricultores usavam armadilhas e pesticidas para cuidar dos problemas de pragas. Embora esses métodos possam ser eficazes, a tecnologia nos últimos anos ajudou a melhorar notavelmente o controle de pragas.
Hoje, existem algumas ferramentas realmente surpreendentes sendo usadas para garantir a qualidade da safra e fornecer um ambiente livre de pragas de maneira mais rápida e mais fácil do que nunca.
Mas como isso é feito e qual o papel da tecnologia no controle de pragas atualmente? Ficou interessado? Continue lendo e descubra conosco!
O problema das pragas nas lavouras não é uma discussão recente. Contudo, atualmente, os nematóides têm sido um problema recorrente nos plantios de cenoura e batata.
Os nematoides são organismos que atacam as raízes das plantas, afetando sua absorção de água e de nutrientes e, com isso, comprometendo a qualidade da safra.
Em média, essa praga pode causar 20% de perda nas plantações de cenoura e até 33% nas de batata. Mas é preciso cuidado — há casos de plantios que foram completamente perdidos por causa do problema.
Alguns fatores são decisivos para a proliferação e alta incidência de nematóides, como o uso intensivo do solo, a falta de rotação de culturas e o uso de variedades sem resistência a esses organismos.
Mas o que então pode ser feito para ajudar a controlá-los?
Antes de olharmos para algumas das diferentes ferramentas tecnológicas em uso hoje, é prudente notar que o foco agora está no controle integrado de pragas, ou IPM, da sigla em inglês.
Uma estratégia de IPM bem definida é um programa que deve ser baseado na prevenção, monitoramento e controle, que oferece a oportunidade de eliminar ou reduzir drasticamente o uso de pesticidas, e minimizar a toxicidade e exposição a quaisquer produtos que são usados.
O IPM faz isso utilizando uma variedade de métodos e técnicas, incluindo estratégias culturais, biológicas e estruturais para controlar uma infinidade de problemas de pragas.
Isso porque o controle convencional de pragas tende a ignorar as causas das infestações por pragas e, em vez disso, se baseia em aplicações rotineiras e agendadas de pesticidas. Os pesticidas são muitas vezes soluções temporárias, ineficazes a longo prazo.
Já o IPM se baseia em seis fundamentos principais, sendo:
Monitorização: isso inclui inspeções regulares de locais e armadilhas para determinar os tipos e níveis de infestação de pragas em cada local;
Manutenção de registros: um sistema de manutenção de registros é essencial para estabelecer tendências e padrões nos surtos de pragas. As informações registradas em cada inspeção ou tratamento devem incluir identificação de pragas, tamanho da população, distribuição, recomendações para prevenção futura e informações completas sobre a ação do tratamento;
Níveis de ação: as pragas quase nunca são erradicadas. Um nível de ação é o tamanho da população de pragas que requer ação corretiva para a saúde humana;
Prevenção: medidas preventivas devem ser incorporadas nas estruturas e projetos existentes para novas estruturas. A prevenção é e deve ser o principal meio de controle de pragas em um programa de IPM;
Critérios táticos: sob o IPM, os produtos químicos devem ser usados apenas como último recurso, mas quando usados, os materiais menos tóxicos devem ser escolhidos e aplicados para minimizar a exposição dos seres humanos e de todos os organismos não visados;
Avaliação: um programa de avaliação regular é essencial para determinar o sucesso das estratégias de manejo de pragas.
Em suma, Modernização do setor agrícola está fazendo muitos avanços, o que significa boas notícias para propriedades comerciais que lutam contra esses problemas. A tecnologia usada no controle de pragas hoje é realmente impressionante, e tornou essa prática mais fácil e eficaz.
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