A tecnologia na agricultura se consolidou na sociedade e, hoje em dia, somos dependentes dela para lidar com o imenso — e intenso — volume de dados gerados. Não à toa, estamos vivemos na Era da Informação, uma consequência direta do uso do Big Data.
Neste artigo, vamos entender melhor o conceito de Big Data e porque ele é tão importante para a agricultura de precisão, tornando-a mais acessível, eficaz, segura e lucrativa. Confira!
O termo Big Data refere-se há uma enorme quantidade de dados estruturados e não estruturados que são gerados a todo tempo. A grande sacada está na organização desses dados para convertê-los em possibilidades estratégicas de otimizar os negócios.
Na agricultura de precisão, por exemplo, o Big Data facilita a análise de informações de um sistema de irrigação, contribuindo com uma tomada de decisão mais precisa. Afinal de contas, não se trata de uma aposta intuitiva, mas no retorno de dados compilados.
Além disso, essa tecnologia pode ser aplicada em outras questões, permitindo mais produtividade com menos desperdício — no uso de adubos, sementes e outros tipos de insumos — e mais retorno financeiro, consequentemente.
Explanamos de maneira breve, até aqui, a aplicação do Big Data na agricultura de precisão. Vamos ver, então, as reais possibilidades dessa tecnologia no aprimoramento de sua capacidade produtiva e tomadas de decisão.
Entre as ações mais praticadas no setor agrícola podemos apontar o uso da análise de dados para avaliar com mais precisão o impacto do clima nas plantações. Isso porque o Big Data ajuda a compilar diversos aspectos, como:
Índices meteorológicos;
Aspectos geográficos;
Adaptação de espécies a determinados climas e solos.
Com base nos dados gerados em cada processo, o produtor entende o quanto ele consegue produzir e como reduzir tanto o investimento quanto os desperdícios e prejuízos. São dados que oferecem uma otimização rica na semeadura, irrigação e também na colheita.
Até por isso, o mote da bandeira tecnológica é a produção potencializada com agilidade e um custo menor em médio e longo prazo. Sem falar no poder do Big Data em oferecer ao agricultor as informações mais precisas para que seja possível ter uma agricultura sustentável, sem prejudicar o meio ambiente enquanto mantém seu cultivo seguro e produtivo.
Outras ações que podem ajudar a agricultura de precisão por meio do Big Data, são:
Mapeamento rápido e preciso do solo, trazendo informações para predizer as ações mais eficazes em curto, médio e longo prazo;
Ajuste na quantidade de fertilizantes utilizada, evitando perdas e gastos exorbitantes e, por outro lado, permitindo uma agricultura mais natural;
O histórico de dados oferece um plano de ação mais preciso e eficaz, sejam para a adubação, nutrientes do solo e os índices de umidade e de precipitação, entre outras informações, tornando o fluxo de trabalho muito mais qualitativo.
Ou seja: você automatiza mais as análises estratégicas, devendo apenas se atentar às melhores configurações para tornar a sua plantação mais produtiva e econômica.
A essa altura já deve ter ficado claro o quanto o Big Data é um diferencial e tanto na agricultura de precisão. No entanto, vale o reforço:
Menos desperdícios;
Menos custos com ações intuitivas, já que os dados permitem a tomada de decisão mais assertiva;
Otimiza o investimento em maquinários realmente úteis ou tecnológicos, como o sistema de piloto automático em tratores;
Ambiente mais produtivo e com menos gastos;
Agricultura mais sustentável, com ações que impactem menos o meio ambiente.
Estamos, portanto, em um momento transitório entre as ações mecânicas e o planejamento estratégico por meio do Big Data. E, caso queira saber um pouco mais sobre como isso tudo pode impactar de maneira ainda mais positiva a sua produção, confira também a importância da inteligência de dados no agronegócio!